segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


“Eu sei como é se 
segurar e deixar 
para chorar só 
quando ligar o 
chuveiro, assim 
ninguém percebe. 
Eu sei como é 
refletir sobre a 
vida antes de 
dormir e se 
certificar de que 
ninguém está 
ouvindo para 
começar a soluçar. 
Eu sei como é 
sofrer tão 
dolorosamente que 
as vezes você 
precisa fingir que 
vai ao banheiro, 
ou beber água, 
apenas para lavar o 
rosto e se 
recompor. Eu sei 
como é ter os 
olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para 
segurar as lágrimas quando está em público. Eu sei como é sentir 
aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e 
chora. Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar 
tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que 
esconder da sua família. Acredite, eu sei como é tudo isso…”

Nenhum comentário:

Postar um comentário