sábado, 1 de dezembro de 2012

“Sou uma pedra… Sou uma ilha… Esse é o mantra de quase todo cirurgião que já conheci. Gostamos de pensar que somos independentes. Solitários. Dissidentes. Que tudo que precisamos para fazer nosso trabalho é uma sala de operações, um bisturi e um corpo. Mas a verdade é que nem o melhor consegue sozinho. A cirurgia, como a vida, é um esporte de equipe. Eventualmente, você tem que levantar do banco e decidir: em que time você joga? [...] O problema de escolher times na vida real é que não tem nada a ver com a escolha da aula de ginástica. Ser a primeira escolha pode ser aterrorizante. E ser escolhido por último… não é a pior coisa do mundo. Então assistimos da lateral do campo. Apegados ao nosso isolamento. Pois sabemos que assim que saímos do banco… Alguém chega e muda o jogo completamente.”

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