“Eu sei como é se
segurar e deixar
para chorar só
quando ligar o
chuveiro, assim
ninguém percebe.
Eu sei como é
refletir sobre a
vida antes de
dormir e se
certificar de que
ninguém está
ouvindo para
começar a soluçar.
Eu sei como é
sofrer tão
dolorosamente que
as vezes você
precisa fingir que
vai ao banheiro,
ou beber água,
apenas para lavar o
rosto e se
recompor. Eu sei
como é ter os
olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para
segurar as lágrimas quando está em público. Eu sei como é sentir
aquele nó enorme na garganta, que te sufoca, até que você cede e
chora. Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar
tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que
esconder da sua família. Acredite, eu sei como é tudo isso…”
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