domingo, 9 de fevereiro de 2014
“Amor não acaba. Filmes acabam, balas acabam, dias acabam, beijos acabam, noites acabam, chocolate acaba, o assunto acaba, a paciência acaba, a vontade acaba - desejo diminui. Mas o amor não. Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre. Amor não é um sentimento, um fato, um objeto. Amor é uma vida, é algo que sai da compreensão humana, científica, racional. Amor não começa e acaba. Amor nasce e morre.”
“Há um motivo para eu dizer que seria mais feliz sozinha.
Não foi porque eu pensei que seria mais feliz sozinha. Foi
porque eu pensei que se eu amasse alguém e depois
acabasse, talvez eu não conseguiria sobreviver. É mais fácil
ficar sozinho porque, e se você descobrir que precisa de
amor? E depois você não o tem. E se você gostar? E
depender desse amor? E se você modelar sua vida em torno
dele? E então ele acaba… Você consegue sobreviver a essa
dor? Perder um amor é como perder um órgão. É como
morrer. A única diferença é que a morte termina. Isso …
pode continuar para sempre.”
Toda célula do corpo humano se regenera em média a cada sete anos. Como cobras, da nossa maneira nós mudamos de pele. Biologicamente somos novas pessoas. Podemos parecer os mesmos, provavelmente somos. A mudança não é visível, pelo menos não para a maioria. Mas todos mudamos, completamente. Para sempre. [...] Quando dizemos coisas como ‘as pessoas não mudam’… deixamos os cientistas loucos, porque a mudança é literalmente a única constante da ciência. Energia. Matéria. Estão sempre mudando, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo. O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural. Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos. Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente. A mudança é constante. Como experimentamos a mudança é que depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance na vida. Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente, pode ser adrenalina pura. Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance na vida. Como se a qualquer momento, pudéssemos nascer de novo!”
When you become an intern, there’s a ceremony where you get your white coat. Like magic, you’re a doctor. My parents came to my white coat ceremony. I can still picture them. So happy, so proud. They say your life flashes before your eyes right before you die. The important moments. The moments that tested you. The moments that made you who you are. I don’t know about my life flashing before me. I was thinking about my white coat and how I’m glad I have it on me right now. It’s the moment my life started. Seems fitting it should be on me when it ends.” Richard: “We’re all gonna die. We don’t get much say over how or when. But we do get to decide how we’re gonna live. So do it. Decide. Is this the life you wanna live? Is this the person you wanna love? Is this the best you can be? Can you be stronger? Kinder? More Compassionate? Decide. Breathe in. Breathe out and decide.”
e decida.”
“Vi muitos cirurgiões residentes chegando e partindo e todos eram viciados em cirurgias. Era mais importante que a comida, que o sono. Era a coisa mais importante, a única coisa. O que eles não sabem é que viver desse jeito, pode devorá-los vivos. Alguns conseguem superar, chegam ao outro lado. Se sobreviverem a isso com a sanidade intacta, se tornam melhores médicos, pessoas mais fortes. Eu não consegui. Me arruinei. Não matei ninguém e agradeço por isso todos os dias. Mas machuquei pessoas. Isso me assusta muito. Estou sóbrio há 45 dias. Me chamo Richard e sou um alcoólatra recuperado e agradecido. [...] Eu solenemente me comprometo a consagrar minha vida a serviço da humanidade. Darei aos meus professores o respeito e gratidão que merecem. Praticarei minha profissão com consciência e dignidade. A saúde de meus pacientes será minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados, mesmo após a morte de meus pacientes. Manterei de todas as maneiras a honra e a nobreza da profissão. Meus colegas serão meus irmãos e irmãs. Não permitirei que considerações de idade, doença, deficiência, crença, origem étnica, sexo, raça, filiação política, nacionalidade, orientação sexual, posição social ou qualquer outro fator interferir entre meu dever e meu paciente. Vou manter o máximo respeito pela vida humana. Não vou usar meus conhecimentos médicos para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob ameaça. Faço estas promessas solenemente, livremente e sobre a minha honra.”
Sabe quando você era uma garotinha e acreditava em contos de fadas? Aquela fantasia de como sua vida seria – o vestidinho branco, o Príncipe Encantado que iria te carregar até o castelo. Você se deitava na cama à noite, fechava os olhos e acreditava piamente em tudo. No Papai Noel, na Fada dos Dentes, no Príncipe Encantado – eles tavam tão perto de você que dava para sentir o gostinho deles. Mas aí você cresce e um dia você abre os olhos e o conto de fadas desaparece. A maioria das pessoas acaba então se dedicando às coisas e às pessoas em que confiam. Mas o lance é que é difícil se desprender totalmente de um conto de fadas porque quase todo mundo tem um tiquinho de fé e esperança que um dia eles vão abrir os olhos e tudo aquilo vai se tornar realidade.“
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